quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Stargate Universe - Light (1x05)

Stargate Universe – Light (1x05)
Data de Exibição: 23/10/2009
Writer: Brad Wright
Director: Peter DeLuise


Light me surpreendeu. Foi um episódio incrivelmente denso, mas que tratou a morte iminente de boa parte da tripulação de forma tão delicada e racional que não pude deixar de me sentir satisfeita.

A tripulação da Destiny enfrentou uma prova pela qual eu não tenho certeza que seria capaz de passar com a serenidade necessária. Não era apenas ir em direção ao sol e morrer, mas escolher dentre todos na nave, um pequeno grupo que teria o mínimo de chance de sobrevivência (e aqui vale frisar o ‘mínimo’, pois a vida dos 17 sobreviventes não seria nada fácil em um planeta quase completamente congelado). A série poderia ter facilmente recaído no clichê, com todos lutando entre si para conseguir aquele lugarzinho na nave menor, mas fiquei feliz que não foi assim. É claro que houve insatisfação, eu estranharia se não houvesse, mas a forma como Young comandou a situação não deixava dúvidas acerca da seriedade com a qual o grupo tratava aquele sorteio.
E para os descontentes com a decisão do Coronel de sortear os sobreviventes ao invés de fazer a escolha baseado na capacidade de cada um, eu voto a favor do Coronel. Todos mereciam uma chance de permanecer vivos, e mesmo aqueles cientistas (ou civis) poderiam se mostrar mais habilidosos do que todos lhes davam crédito. E de qualquer forma, o grupo foi bem diversificado: havia homens, mulheres, cientistas e militares. Ninguém é descartável em uma luta pela vida.
Uma cena que soou estranha foi a de Scott e Chloe juntos. Tudo bem que houve um certo entendimento entre os dois por duas vezes antes (na morte do pai da garota, e no retorno do tenente do planeta desértico), mas nada que justificasse o carinho com o qual os dois se trataram no alojamento. E não falo apenas do sexo, pois ele é quase justificável diante do medo da morte e da necessidade de conforto. Minha bronca é com o diálogo entre os dois, como se um fossem realmente importantes um para o outro. E os dois se conhecem há menos de cinco dias! Chloe teve muito mais interação e demonstrações de confiança com Eli do que com Scott!
É claro que a cena ficou lindíssima, principalmente por conta das cores usadas, mas nada justifica o desatino que foi ver os dois subitamente indo para a cama juntos. Pelo menos a garota contra-argumentou com clareza quando o tenente comentou que os dois obviamente seriam escolhidos pelo Coronel. Scott era imprescindível para a missão, Chloe não. E embora soubéssemos que no fim a Destiny não seria destruída (caso contrário o seriado acabaria no seu quinto episodio), em nenhum momento soou artificial a escolha dos 17 tripulantes. Foi perfeitamente crível Chloe e Eli ficando na nave, assim como foi a ida de Matthew e TJ. Os dois também seriam a minha escolha. Mas o que importa mesmo é que a nave adentrou a estrela e sobreviveu. Mais! Recarregou plenamente suas reservas de energia. Quem iria imaginar que uma estrela seria o combustível necessário para que a Destiny continuasse viajando pelos universos?
Bom, quase todo fã de Stargate imaginou (por mais absurdo que seja uma nave conseguir entrar em uma estrela sem ser desintegrada, mesmo um nave Ancient), mesmo assim, ver em ação as nossas conjecturas não é nada ruim, ainda mais quando é bem feito e não soa artificial. E o mais importante: com a nave completamente energizada e operacional os olhos da equipe poderão se voltar para outros horizontes e não mais na sobrevivência por um fio.
A pergunta que não quer calar mais uma vez recai sobre Rush: o cientista sabia que a nave seria recarregada e por isso retirou o seu nome da loteria, ou foi realmente um gesto altruísta? Façam suas apostas, porque ninguém sabe (muito menos eu, embora eu seja pró Rush) se dá para confiar plenamente nele ou não.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Stargate Universe - Darkness (1x04)

Stargate Universe – Darkness (1x04)
Data de Exibição:
16/10/2009
Written by - Brad Wright
Directed by - Peter DeLuise
O quarto episódio de Universe chegou para trazer cisão entre os fãs. Há os que adoraram todo o desenvolvimento humano e os que odiaram a falta de ação típica de Stargate.
Eu particularmente acredito que a série está caminhando para alcançar seu objetivo, sem pular etapas, como esperam os mais afoitos. Destiny é uma nave que está no espaço há milênios, sem qualquer tripulação. É de se esperar que o povo encontre algumas dificuldades nesses momentos iniciais.
Tenho ouvido muita gente reclamar que os problemas são sempre os mesmos: falta energia, falta cooperação, vai faltar comida e bebida logo, etc, etc, etc. Mas estranho seria se eles não tivessem quaisquer problemas do estilo. Ou alguém realmente acha que faria sentido aparecerem inimigos de repente e a tripulação conseguir combatê-los neste momento? Os coitados seriam comidos vivos!
Esses episódios iniciais são importantíssimos para o estabelecimento da identidade de Universe. Ela é Stargate, mas não quer vinculação direta com suas predecessoras. O que o povo precisa é parar de ficar comparando o tempo todo. Calma! Eles ainda chegarão lá. Mas primeiro precisarão sobreviver a um inimigo bastante conhecido: a privação. É a fome, a falta de suprimentos, combustível, energia, seres humanos capazes de operar uma aeronave Ancient, e por aí afora.
Com o tempo esse grande revés será vencido, mas não podemos esquecer que aquela gente está dentro da Destiny há pouquíssimo tempo. Para nós foram quatro episódios, mas para eles foram quantos dias? Dois? Três? Os coitados mal conseguiram dormir, quem dirá ter tempo para encontrar inimigos pelas galáxias.
E vão negar que não foi interessante ver o povo aprendendo aos poucos, inclusive colocando adesivos com a tradução dos nomes em Ancient para entenderem os controles da nave?
Mas falemos sobre Darkness. O episódio foi bem construído e consistente (e as atuações impecáveis). Todos estão sofrendo as privações da situação, mas Rush em um nível ainda maior, porque não é apenas a falta de sono e cafeína, mas a ciência de que a vida de toda aquela gente (ele incluído) está em suas mãos. Um fardo nada fácil para uma única pessoa.
Muito boas as reações dele antes de desmaiar e a mudança após acordar. Rush pode ser quase intolerável no seu estado normal, mas pelo menos faz sentido. Mas sem dormir ele fica além de qualquer nível de suportabilidade humana.
Quanto a Young ainda não decidi se ele é um bom oficial ou não. Suas ordens tem coerência, mas quase sempre são tolerantes demais. E não dá para simplesmente colocar de lado o fato de que foram as ordens dele que levou a Destiny ao esgotamento de energia. Mas dá realmente para culpá-lo? Eles estão em uma nave desconhecida tentando sobreviver. Eu também tentaria mexer em tudo para ver no que ia dar.
E a comunicação com a Terra através das pedras Ancients continua. Para os que nunca assistiram Stargate, não custa mencionar que essas pedras são um artefato construído pelos mesmos seres que construíram os Stargates (e a nave em que todos estão encalhados). Esse mecanismo permite que dois usuários das pedras possam se comunicar trocando as consciências (não os corpos). Por isso que quando Young usa as pedras ele troca de mente com o Coronel Telford (e a série, para facilitar nossas vidas, deixa cada ator onde a devida mente está, mas vale lembrar que na série a única coisa que muda é a mente, não o corpo).
O que muita gente estranhou (eu inclusive, admito) foi o fato de Young usar de um tempo precioso para ir falar com a esposa (ainda mais porque eu tinha certeza que havia algum tipo de relacionamento entre ele e TJ). Tudo bem que antes ele relatou aos seus superiores a situação desesperadora da tripulação, mas não seria muito mais útil voltar e trocar de mente com algum grande cientista que os ajudaria a resolver o problema da falta de energia, do que trocar com o Coronel Telford (que nunca ajuda em nada, só fica achando motivos para criticar Young)?
Mas não posso negar que se fosse eu no lugar do coronel, também iria pensar em minha família em primeiro lugar. No afã de querermos ver soluções e ação, esquecemos que aquela gente na tela são seres humanos e que família geralmente vem na frente de qualquer outra coisa para nós.
A sorte de Young foi ter retornado a tempo de ver sua tripulação encontrar uma solução aparente para a completa escuridão na qual estavam. Parecia que a Destiny havia parado próxima a três planetas ‘visitáveis’. Só precisavam passar pelo gigante gasoso e voilá!
Aliás, belíssima essa cena da passagem. Infelizmente para eles, a gravidade do planeta influenciou a trajetória da nave bem mais do que esperavam e a Destiny se viu dirigindo para uma estrela pronta para acabar com eles.
E que sejam feitas as apostas. Como eles sairão dessa? A teoria mais plausível é a de que a correção na trajetória foi proposital e que a nave recarregará suas energias usando a luz solar. Mas é tão óbvio que não sei se eles usarão desse artifício ou se nos surpreenderão com algo totalmente inesperado.
E a despeito da tensão do episódio, Darkness nos apresentou alguns momentos bem agradáveis. Foi muito bom ver a tripulação procurando Eli em busca de respostas, já que ele é o membro da equipe mais acessível (eu faria o mesmo no lugar deles), ver Chloe fortalecendo sua amizade com o rapaz e chamando por ele na hora que precisou e principalmente vê-lo gravando os membros da tripulação. Pode até ficar parecendo uma coisa meio reality show, mas a verdade é que aqueles pequenos vídeos nos deram a oportunidade de conhecer os personagens que pouco aparecem. A maioria deles agora tem um rosto, um nome, uma profissão e principalmente foi criado uma identificação com o fã. Não dá para simplesmente sumir com eles sem mais nem menos. Eles não são descartáveis. É claro que não há como dar enfoque na tripulação de apoio todo o tempo, mas é bom saber que teremos os mesmos rostos andando por ali e lembrarmos que cada um deles anda, e fala, e sente tanto quanto os personagens principais.

domingo, 18 de outubro de 2009

Agatha Christie's Marple - The Pocked Full of Rye


Finalmente assisti o Agatha Christie's Marple: A Pocket Full of Rye (com meu inglês mequetrefe, mas que deu para entender quase tudo, graças a Deus, porque não encontrei legenda desse negócio nem fazendo promessa).

Nem eu percebia o quanto sentia falta da Agatha Christie. Se eu tivesse qualquer tempo livre, daria um jeito de ler seus livros novamente. Quem sabe eu faça disso um projeto de vida (porque tempo livre tem sido artigo do mais alto luxo ultimamente).

Seja como for, eu já tinha lido Cem Gramas de Centeio na minha adolescência, mas é óbvio que não lembrava nada. Então foi um prazer assistir o episódio, já que eu não tinha a menor idéia de quem teria matado o Sr. Fortescue.

O elenco estava afinadíssimo, e embora eu nem de longe imagine Miss Marple como a Julia McKenzie, sou obrigada a admitir que ela fez um bom trabalho. E também foi ótimo assistir Matthew MacFadyen (que eu sempre adoro ver atuando) no papel do Inspetor Neele. Mas o pior foi eu demorar um episódio inteirinho para reconhecer Liz White no papel de Jennifer Fortescue. Foi imperdoável. Se bem que eu vejo esses atores ingleses tão esporadicamente que, acho, tenho o direito de ser desculpada.

Pra variar o final me deixou boaquiaberta. Talvez porque Agatha Christie tem do dom de sempre fazer do(a) assassino(a) uma pessoa que eu adoro na história. Raramente é alguém que não gosto. Se bem que isso acontece mais nos casos do Poirot. Verdade seja dita, eu sempre preferi os livros com o Poirot do que os da Miss Marple, por isso fiquei tão feliz de ter adorado o episódio. Queria poder assistir mais uma porção desses. Terei que correr atrás ver se encontro.

sábado, 17 de outubro de 2009

Bastardos Inglórios - Tarantino na sua forma mais pura (e brilhante)


Não, dessa vez eu não farei review de Bastardos Inglórios. Simplesmente não tenho conhecimento cinematográfico suficiente para criticar Tarantino. Mas posso pelo menos dizer que o filme foi fantástico. Um acontecimento.
Os atores estavam afinadíssimos e todos os personagens tinham tempo de tela suficiente para serem considerados importantes. Não havia esse negócio de um aparecer bem mais do que outro. Até as cenas mais improváveis foram bem trabalhadas.
Fiquei encantada com o Christoph Waltz, que notoriamente roubou todas as cenas. O cara é inacreditável. Muito bom.
E o melhor de tudo é que BI não faz aquele absurdo com os idiomas que estamos mais do que acostumados (leia-se usar um único idioma com um sotaque mequetrefe como se estivessem falando em outra lingua). Cada personagem fala no seu devido idioma e, quando alternam para outro, tem algum motivo e é bem explicado, nada é ao acaso. E os sotaques, as nuances...perfeitos.
Então, como não posso fazer uma crítica à altura, posto aqui o link para a crítica da Lola (dividida em duas partes, porque o filme é grandioso demais para se falar pouco), que foi maravilhosa e merece ser lida.

Bastardos_Inglórios_-_Parte_1
Bastardos_Inglórios_-_Parte_2

Vale lembrar que os comentários também são bem interessantes. Se puderem ler...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Stargate Universe - Air 3

Stargate Universe – Air (3) (1x03)
Data de Exibição: 09/10/2009


Sexta-feira passada foi ao ar a terceira e última parte do piloto de Stargate Universe. E por incrível que pareça, cada parte mostrou um desenvolvimento completamente diferente, seja no desenvolvimento dos personagens, seja na história ou mesmo no ambiente da série. Resta saber se SGU seguirá alguma dessas premissas, se apresentará uma mistura das três ou se adotará uma abordagem completamente diferente daqui para a frente. O que significa que opinião concreta sobre como é a série e se ela merece ser acompanhada, apenas após o episódio quatro ou cinco.

Numa análise bastante rápida eu diria que qualquer uma dessas opções me agradaria. Achei fantástica a agilidade da primeira parte de Air, adorei os conflitos humanos da segunda parte, e me esbaldei com o nada absoluto de uma missão off-world do encerramento. Mas eu sei que o telespectador geralmente não gosta de uma série com uma identidade tão confusa. É normal querer nos identificar com um estilo, saber o que devemos esperar semana após semana, onde os episódios diferentes são apenas um refresco inusitado e não uma constante.

Air (3) lidou com a necessidade da tripulação da Destiny de encontrar meios de sobreviver. Primeiramente com a restauração do sistema de suporte de vida e, é claro, com alimentação e água. Foi interessante observar o grupo no planeta escolhido pelo stargate. Confesso que não imaginava que seria um episódio inteirinho cercado por areia. Tinha a esperança que subitamente encontrariam um oásis, uma cidade abandonada ou algo do estilo. Mas não parece ser esse o objetivo de Universe, muito pelo contrário.

O episódio mostrou as agruras do grupo padecendo em meio ao sol escaldante e a perseverança do tenente Scott em encontrar o material que permitiria que o suporte de vida voltasse a funcionar. E me desculpem os que passaram a gostar do sargento Greer por seu ato heróico ao salvar Scott, mas continuo achando a personalidade do rapaz intolerável. Ele é encrenqueiro, insubordinado e irritante.

A boa notícia é que SGU tem se preocupado em estabelecer as personalidades (e caráter) dos personagens, o que acho extremamente importante. Gostei da forma como usaram da pedra dos Ancients para que o Coronel Young informasse a Terra de onde eles estão e pelo que estão passando. De igual modo, vimos a diferença nas atitudes de Young e do Coronel Telford. Felicito a 1ª Tenente Johansen por colocar o manda-chuva pra dormir

E parece que a cada dia o desgosto (e desrespeito) da tripulação por Rush aumenta. Foi exatamente essa raiva que todos guardam do doutor que levou parte da equipe off-world a se aventurar para os outros endereços do portal. Se a equipe sobreviveu ou não eu não sei, mas ficou bem claro que a Destiny partiu sem sequer tentar reavê-los. O que me leva a perguntar: o que era aquela aeronave que se separou da nave Ancient?


A grande dúvida deixada pelo episódio é a entidade de areia que guiou Scott até o seu destino (e literalmente fez brotar água da areia). Qual a importância para o desenvolvimento da série? Porque eu não creio que foi colocada ali sem qualquer motivo. Na verdade, a sensação que eu tenho é de que nada está ali sem uma razão. Espero não estar enganada.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dollhouse 2x03 - Belle Chose

Dollhouse – Belle Chose (2x03)
Data de Exibição: 09/10/2009
Roteiro: Tim Minear
Direção: David Solomon

Preciso começar esse review com uma confissão. Quando Echo foi levada para mais uma missão eu pensei “ah não, de novo!?”. Mas não é que deu certo? Dessa vez o trabalho da doll não foi apenas encher lingüiça e realmente funcionou para entreter. É claro que apenas porque se mesclou com o trabalho de Victor, mas e quem se importa? O que interessa é que o episódio foi bom, gostoso de assistir e todo mundo teve seu espaço de tela bem dividido.

O que eu mais gostei foi de ver Boyd como handler de Echo novamente, mesmo que apenas por um único trabalho. Mas não entendo porque Paul foi salvá-la no final, se o handler de Echo no momento era Boyd e não ele. Aliás, esse final foi o que eu menos gostei no episódio e não apenas por conta de Ballard. Foi muito previsível Echo recobrar a consciência bem na hora de matar as prisioneiras. Melhor seria se ela tivesse mantido a personalidade de Terry até o final e não ficar oscilando. Será que eles nunca permitirão que ela conclua um trabalho sem algum defeito?

Mas valeu a pena ver como um ativo se prepara para o trabalho. Cabeleireiro, costureiro...O comentário do handler inominado de que nem pela esposa ele fazia aquele tipo de coisa foi a cereja do bolo.

A personalidade de Kiki foi a mais acéfala possível, mas ver Terry assumindo e partindo para cima do professor pervertido não teve preço. Abençoado seja Topher por ter bagunçando com o sinal dos ativos e com isso, oportunizado a nós fãs um belo episódio. Sim, pois se não fosse Kiki no corpo de Victor nada teria a mesma graça. Vê-lo dançando e flertando com os homens sem se dar conta de que era um homem foi perfeito.

E pensando melhor, foi um episódio gostoso justamente por causa de Victor. Se não fosse por ele (primeiro na personalidade de Terry e depois na de Kiki) seria apenas mais um episódio comum. Ou alguém realmente acha que o trabalho de Echo seguraria o nosso interesse? A única parte do trabalho dela que valia a pena ver era justamente a preparação (por nunca ter sido mostrada antes), enquanto todo o caso de Victor foi legal, do início ao fim.

E quem poderia imaginar que Topher tem uma consciência? Achei um toque particularmente importante a relutância do gênio em ressuscitar Terry, pois até para ele ficava óbvio que era um ato imoral. E o próprio Terry era um paralelo bastante próximo à Dollhouse. Enquanto o psicopata imobilizava suas vítimas e as transformava em outras pessoas para reviver uma fantasia só dele, a Dollhouse apaga a mente de seus ativos para transformá-los em fantasias de seus clientes.

Outro ponto a ser considerado é a possibilidade de mexer com a personalidade de um ativo à distância, algo já feito anteriormente por Alpha, mas que agora foi melhor explorado por Topher. E, como todos nós sabemos, isso não acabará bem (é só lembrarmos de Epitaph One).

E finalmente alguém parece que lembrou que a Dra. Saunders saiu. Como bem disse Adelle, não importa se ela foi embora por conta própria ou não, ela está desaparecida e precisa ser encontrada. E espero que logo, porque eu quero mais Amy Acker.

Antes de acabar eu gostaria de fazer mais uma reclamação. É realmente necessário mostrarem apenas cenas de Echo na abertura? Ela é o que menos interessa para o público! Fico cansada de ver todas as suas fantasias uma atrás da outra, enquanto o que eu queria mesmo era ver o rosto dos outros ativos e personagens correlatos. Se bem que Dollhouse pelo menos tem uma abertura, coisa que a maioria das séries aboliu ultimamente.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Crítica: Gamer

Gamer
Roteiro e Direção: Mark Neveldine & Brian Taylor


Alguém pode me explicar como um filme com o Gerard Butler, Michael C. Hall e Kyra Sedgwick pode ser tão ruim!? Porque essa é a melhor palavra para descrever Gamer: ruim, muito ruim. A única coisa que se salva no filme inteirinho é a interpretação dos três atores, todo o resto é puro lixo. Prova disso é a nota do Metacritic: 27. Uma vergonha.

Quando eu vi o trailer alguns meses atrás, acreditei que o filme seria legal. É claro que não esperava uma obra-prima, mas parecia ser uma ação interessante, com atores que eu gosto muito. Mas uma amiga assistiu primeiro e lançou a bomba, mesmo assim eu fui teimosa e também assisti.

Gamer é confuso, sem pé nem cabeça. A história não faz sentido, ou melhor, até tem um certo roteiro sendo seguido, mas ele é quase irrelevante. A única coisa que importa no filme é que Kable (Gerard Butler) é controlado por um adolescente e é tão bom em se manter vivo, que chegou à final do jogo (adequadamente chamado Slayers).

Mas estou colocando o carro na frente dos bois. Gamer se trata de um futuro não muito distante, onde jogos como The Sims saíram do plano virtual e entraram no real. Explicando melhor, Castle (Michael C. Hall, fantástico como sempre) criou um jeito de modificar as células humanas de forma que as pessoas possam ser controladas por outras e serem personagens de jogos reais. Tudo começou com um jogo chamado Society, bem ao estilo The Sims, mas logo evoluiu para jogos de guerra, como o tão famoso Slayers. O ser humano, animal feroz que é, aderiu com toda a gana ao novo brinquedo e usa e abusa da virtualidade real.

O interessante é ver a multidão que assiste no maior frenezi os personagens (em sua maioria condenados que, para ganhar a liberdade, precisam vencer o jogo) matando e morrendo, como se não fossem serem humanos ali do outro lado da tela.

O personagem principal do jogo é Kable, que é controlado pelo jovem Simon (que, na minha opinião, é totalmente inútil à trama, embora seja decadente ver um garoto de 17 anos vivendo o tipo de vida que aquele garoto vivia). Pelo menos até fazer um acordo com o controlador e tomar posse do próprio corpo e sair em busca da esposa, da filha, e daquele que é o responsável por ter sido preso, condenado e escravizado em um jogo.

E tirando uns detalhes aqui e outros ali, o filme é só isso mesmo. Tiroteio, muitas cores misturadas com a falta absoluta de cor, sangue e pornografia (sim, porque o que o filme mostra é a venda do sexo, são cenas claramente colocadas com o intuito de chocar e de mostrar como é baixo o estilo de vida escolhido pela humanidade). A impressão que se tem é a de que estamos em meio a um jogo, devido ao cenário e a forma como a câmera se movimenta. Mas como bem disse alguém, se eu quisesse uma cópia literal de um jogo, eu jogaria e não assistiria um filme.

Os diálogos são confusos, várias cenas desnecessárias, o talento dos atores desperdiçado, enfim, uma perda astronômica de tempo. Sinto-me até feliz por não ter ido ao cinema assistir Gamer (e jogado meu dinheiro no lixo).

domingo, 4 de outubro de 2009

Stargate Universe - Air 1&2



Stargate Universe - Air Part 1 e Part 2 (1x01 e 1x02)
Data de Exibição: 10/02/2009
Direção: Andy Mikita



Quando soube que fariam Stargate Universe, fiquei com o coração dividido. Sou fã de Stargate desde o filme de 1994 (como boa parte dos fãs, diga-se de passagem), então ter uma nova série depois do baque que foi o cancelamento de SG1 e Atlantis só podia ser uma boa notícia. Mas quando começou a escalação de atores, a sinopse de Universe e algumas outras notícias, confesso que boa parte da minha empolgação foi pelo ralo. Todo mundo parecia muito novo (o que no fundo é tolice, pois apenas parte do elenco é jovem, e mesmo eles estão em idade militar de acordo com os seus postos) e a premissa da série era completamente diferente da franquia até então. Mesmo assim eu fui conferir a premiere, porque sou teimosa e arraigada aos hábitos.

Não me arrependi. Nem um pouquinho que seja. Achei muito bem feito os dois episódios que deram início à nova série e os personagens não estão ali à toa, simplesmente jogados na tela. E é claro, o elenco se provou muito bom, em especial Robert Carlyle, que todo mundo sabe que é um grande ator, mas nunca é demais elogiar. E ainda tivemos um bônus, que foi a presença do General O’Neill, da Coronel Carter e de Daniel Jackson. Se para os novos fãs a presença dos três não trouxe nenhuma bagagem (o que é bom), para nós que acompanhamos a franquia há décadas, serviu como conexão às séries que amamos e uma lembrança de que tudo pode estar diferente, mas ainda é Stargate.

Entretanto a premiere não foi livre de falhas. A maior delas foi a própria batalha contra a Lucian Alliance. Uma nave do calibre da George Hammond teria destroçado o inimigo e não deixado a base no planeta ser destruída daquela forma. Mas todo mundo sabe que a destruição foi só o mote inicial para que o povo todo passasse pelo Stargate. Poderiam ter feito melhor, mas qual série é livre de falhas? A própria franquia está lotada de errinhos aqui e acolá.

Achei interessante dividirem o início de SGU em três episódios (os dois primeiros foram ao ar no mesmo dia o próximo irá ao ar na semana que vem). A série tem um ritmo diferente das outras da franquia, mas isso não é algo negativo, muito pelo contrário. Dar mais espaço para trabalhar o lado emocional da tripulação (coisa que SG1 e mesmo Atlantis só se aventuraram mais tarde) foi para mim uma decisão acertada. Universe está procurando a sua própria identidade. É claro que semelhanças terão com as duas séries anteriores, mesmo acontecimentos parecidos, mas ninguém quer uma cópia. Como já ouvi dizerem, se quisesse uma cópia, melhor seria pegar os DVDs e assistir o original.

E quem esperava que o personagem principal fosse um sujeito odiado praticamente por todo mundo na série? Dr. Rush é taciturno, fixado no trabalho, de poucos amigos e que demonstra se importar pouco com as pessoas ao seu redor, embora eu tenha a sensação de que é bem ao contrário disso. Mas não dá para negar que toda a confusão na qual eles estão metidos é culpa dele, afinal, foi sua a decisão de discar o nono chevron e atravessar o portal ao invés de discar para a Terra (embora sua desculpa seja procedente, afinal, ninguém iria querer ver a Terra explodindo juntamente com o planeta onde estava o stargate, não?).

Stargate Universe também inovou ao trazer uma cena de sexo, falta de companheirismo entre os membros da tripulação e um clima bem mais dark do que as outras séries da franquia. Eu tinha a sensação de estar assistindo um filme de terror sci-fi e não exatamente um episódio de Stargate. E isso é o que mais me chamou a atenção. Embora eu ficasse esperando um inimigo (alienígena ou sei lá o que) aparecer em cada canto da Destiny (a nave, só para lembrar), como em todo bom suspense sci-fi, nada disso aconteceu. Aliás, nem sei se acontecerá! Tenho a impressão de que SGU não é sobre inimigos em outras galáxias, mas sim sobre a sobrevivência de um grupo bem humano, tentando se achar em um local desconhecido.

Falando assim até parece Battlestar Galactica, mas não é bem isso que a série demonstra. Posso estar enganada, mas o que parece é que Universe enfocará as visitas aos planetas (afinal, eles precisam sobreviver de alguma forma) e como a tripulação lidará com essa necessidade de se adaptar. O engraçado é que era mais ou menos isso que eu esperava de Atlantis no início, mas por culpa dos wraith a série tomou outro rumo e a exploração foi substituída pela guerra. Não sei bem até onde a simples exploração conseguiria manter uma série interessante, mas partirem para um inimigo e uma guerra em outra galáxia (muito, muito distante...) seria simplesmente copiar SG1 e Atlantis e não é isso que eu quero e pelo que eu percebi, nem o que quer a produção de SGU.

Fiquei apenas com uma dúvida: Lou Diamond Phillips está no elenco da série ou só fez aquela participação especial (e bem especial, porque foi nanica)?
Agora, só as semanas nos dirão se a série valerá mesmo a pena e se dará continuidade a essa premiere primorosa. Eu espero que sim.

Dollhouse 2x02 - Instinct


Dollhouse – Instinct (2x02)
Data de Exibição: 02/10/2009


Estranho. Foi a primeira palavra que veio à minha mente enquanto assistia o episódio. E de fato Instinct não foi nem bom nem ruim, foi estranho. Até os ossos. Já o início foi meio surreal, com aquela conversa de Topher e de Ballard sobre a mudança do ativo a nível glandular. E na verdade não foi nem o assunto da conversa que era bizarro, era a forma como ela foi conduzida e filmada. A voz de Topher estava algumas oitavas acima do seu normal e Ballard parecia meio abestalhado. Estranho.

E para minha surpresa, o segundo episódio da temporada foi exatamente o que todo mundo implorou para não ter novamente: um episódio focado em outra impressão da Echo. Esse povo não aprende com os próprios erros? E parece que a interpretação aceitável de Eliza na premiere foi golpe de sorte mesmo. E não pensem que a critico com prazer. Sempre fui fã de Eliza e o principal motivo de eu querer assistir Dollhouse era justamente a presença dela. Mas não sou cega, a limitação da garota como atriz ficou evidente logo de início, por isso nem dá mais graça falar sobre o assunto (mesmo assim eu falei, eu sei). Embora, admito, amei vê-la gritando desesperada pela perda do bebê.

E, no fundo, achei legal o caso em si. Senti pena do pai. Sentimentos são difíceis de controlar, e eu compreendo como deve ser difícil para ele saber que deve amar o filho que tanto quis, mas não conseguir por culpá-lo pela morte da mulher que amava. Pode até ser meio doentio contratar uma doll para ocupar o lugar da mão do bebê, mas seria pior do que colocar o garoto para adoção? Mas será que ele não pensou que mais cedo ou mais tarde ela teria que partir? E então, como ficaria o bebê? E como ele explicava para os amigos a presença de outra mulher? E como explicaria para o filho que o garoto teve duas mães? E mais importante, quanto tempo Echo ficaria sem ser chamada para outro trabalho?

Achei meio estranho o desespero de Emily/Echo ao ouvir a conversa do ‘marido’. Tudo bem estranhar e até desconfiar, mas acreditar que ele queria matá-la só porque ouviu parte de uma conversa não é um pouco demais? Não podemos esquecer que estamos falando do marido dela, do homem que ela amava. Era de se esperar alguma reação, é claro, mas não aquele desespero enlouquecido.

A questão é como ficará Echo agora que tem esse sentimento de perda dentro dela? Como deve ser para ela lidar com essas emoções todas? Por que elas só aparecem quando ela está ‘limpa’ e não quando está com alguma personalidade impressa (salvo alguns erros aqui e acolá)?

Entretanto, confesso, o que eu mais gostei no episódio inteiro foi de Madeline. E não é apenas por eu adorar Miracle Laurie desde o instante que Mellie apareceu na série. Não, foram as coisas que Madeline falou e a sua atitude, bem como as cenas em que esteve, que me chamaram a atenção. E foi interessante observar a reação de Paul ao revê-la, ao ouvi-la falando de como foi bom esquecer tudo. Para ela a única coisa que realmente importa é esquecer a dor que sentia pela morte da filha. Para Paul, o que importa é que ela esqueceu o sentimento profundo que sentia por ele. E a conversa com dois mostrou um contraponto interessante com as experiências que Echo vem tendo. Madeline ansiava por esquecer, mas Echo, embora sofra com todas as lembranças e sensações, prefere mantê-las consigo. A diferença é que no caso de uma, quem está fazendo as escolhas é a dona daquele corpo, e no caso de outra, não. É a casca vazia que assumiu sua própria personalidade.

Mas o que quero saber mesmo é o motivo para Joss ter introduzido Madeline na segunda temporada. Eu não reclamo, pois como disse, adoro Miracle Laurie, mas estou com a pulga atrás da orelha. Coisa boa não vai sair dessa cartola.

Outro personagem que me faz pensar é o Senador. Perrin parece cada vez mais próximo de desmascarar a Rossum, inclusive vem recebendo ajuda de alguém. A pergunta é de quem? Por qual motivo? E a dúvida persiste: será que ao levar a sujeira da Dollhouse a público, não acabará trazendo o próprio fim da humanidade? O que faria o Governo com uma tecnologia dessas à mão?

E por último, mas não menos importante, cadê Boyd? Onde está o laço de confiança que ele e Echo tinham? Porque ela confiava nele e ele a defendia com unhas e dentes. Eu sei que agora ele não é mais o seu handler e ela tem Ballard e tal, mas alguém acredita que ele deixaria Echo sem sua supervisão em um caso como esse? Onde ela foge enlouquecida e confusa? E mais importante, que ela escolheria confiar mais em Ballard quando já havia dado provas de que bem no fundo confiava mais em Boyd? Desculpem, simplesmente não consigo engolir essa mudança súbita.

Dollhouse 2x01 - Vows


Dollhouse – Vows (2x01)
Data de Exibição: 25/09/2009
Eu não tinha planos de escrever review de Dollhouse aqui no blog, mas me comprometi a escrever para o Guia_de_Seriados e, já que o texto será feito mesmo, nada mais justo do que postá-lo aqui.
Pra começar, um episódio logo depois do outro, porque escrevi a toque de caixa.
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Depois de uma primeira temporada cheia de altos e baixos e com um final absurdamente fantástico (e nem estou falando de Epitaph One, que foi ainda mais extraordinário), Dollhouse retornou às nossas vidas. E para minha extrema alegria, voltou melhor. Contra todo o bom senso eu consegui gostar da série apesar dos problemas óbvios e que todos já estão carecas de saber, então não tinha muitas dúvidas de que iria gostar da estréia da segunda temporada. Mas nem todos tinham a mesma confiança (ou seria melhor dizer, mesma esperança?) que eu.

Epitaph One, o episódio que nunca foi ao ar, revolucionou a história da série. Explicou algumas coisas, nos fez olhar para o futuro e entendermos o que estamos assistindo agora, e mais importante, fez com que ansiássemos por esses acontecimentos apocalípticos. Ao mesmo tempo nos deixou bem mais exigentes. Ninguém, e aqui incluo a mim mesma, aceitaria o velho esquema de ‘trabalho da semana’. Mas também não teriam como pular às cegas para o futuro, sem nos mostrar como a destruição da humanidade aconteceu.

Assim, Vows chegou às nossas televisões (ou mais precisamente aos nossos computadores) precisando preencher expectativas imensas e, sinceramente, eu gostei do que vi. O episódio aparentemente ignora Epitaph One, mas nós sabemos que não é bem assim. Ninguém mais consegue olhar para a Dollhouse da mesma maneira. Cada atitude que um personagem toma nos faz lembrar como será o futuro. Olhamos para a Dra. Saunders conversando com Boyd e não conseguimos esquecer a importância que um terá para o outro, olhamos para Topher e lembramos o seu colapso mental, olhamos para Echo e lembramos que Ballard será o seu handler. Mesmo assim, o que temos diante de nós é um episódio que se passa pouco tempo depois da confusão com Alpha. E se Epitaph One mudou tudo para nós, a presença de Alpha mudou tudo para os personagens de Dollhouse.

Echo continua sendo o ativo número um da Dollhouse, mas ela definitivamente não é mais a mesma. Embora todas as 39 personalidades impressas por Alpha tenham sido deletadas de sua mente, descobrimos que as coisas não são bem assim. Ela não apenas tem um surto no meio de um trabalho, como no final conscientemente une forças ao agente Ballard e admite ter lembrança de cada personalidade dentro dela. O curioso é que apesar de tudo, Echo continua sendo Echo, e não Caroline. Não que eu me importe...acho Caroline a mais chata de todas as personalidades da garota, mesmo sendo a original.

Entretanto essa premiere pecou em um ponto: manter o caso/impressão da semana. E aqui eu abro um parêntese, porque eu, confesso, gostei do caso desse episódio. Achei delicioso ver Echo casada com o bandido. Adorei as cenas dos dois juntos. Foi muito bom rever Jamie Bamber (e com o seu sotaque original!!) e no fundo eu estava torcendo por ele o tempo todo, porque eu gostei bem mais de vê-lo em tela com Eliza, do que Tahmon como o chato do Ballard. Porque venhamos e convenhamos, o ponto baixo do episódio sempre é Echo/Caroline e Ballard.
Mas como eu disse, dessa vez eu gostei do caso e até gostei da atuação da Eliza. Ou ela deu uma melhorada entre uma temporada e outra, ou foi um golpe de sorte mesmo.

Entretanto, se eu gostei do caso, não foi assim com a maioria dos fãs, eu sei. Minha sugestão é a de que os ‘trabalhos’ sejam apenas superficiais, mal aparecendo. Nós sabemos que é isso que eles fazem na Dollhouse, é legal vermos as diferentes personalidades de quando em quando, mas no fundo ninguém quer ver Echo lidando com um caso diferente a cada sexta-feira. O que nós queremos saber é como será essa briga do Senador Daniel Perrin com a Rossum. Queremos entender como Caroline se tornará um ícone para a humanidade, estamos curiosos com as confusões morais que surgem por conta do trabalho executado pela Dollhouse. E é claro, queremos mais tempo de Amy Acker em tela.

Uma pena que Amy só tenha assinado contrato para três episódios. Mas pelo menos, Joss garantiu que serão três episódios bombásticos, com cenas realmente relevantes. E se forem como na premiere, eu fico satisfeita. Porque Eliza Dushku pode ser o principal nome do elenco, mas é Amy Acker quem conquistou os fãs, e é a história de Whiskey na qual todos estão interessados. E doeu meu coração ver a infelicidade da garota. A forma como odeia Topher (que eu adoro), como odeia o que é e ao mesmo tempo como não tem coragem de abandonar a impressão, porque seria como morrer.

E os pontos estão se ligando na série. Echo consciente, Ballard seu handler, Whiskey e Boyd criando vínculos, Topher percebendo as conseqüências de seu trabalho, o Senador se encaminhando para desmascarar (leia-se levar a publico e dar talvez o pontapé que iniciará o fim) o que faz a Dollhouse...

Não, não dá para ignorar Epitaph One. Toda a série rescende a esse episódio. Resta saber se Joss conseguirá contar sua história em uma temporada, pois os índices de audiência gritam um cancelamento, infelizmente.