segunda-feira, 28 de junho de 2010

The Gates - Pilot (1x01)

The Gates – Pilot (1x01)
Data de Exibição: 20/06/2010


Eu tinha cá minhas dúvidas sobre escrever review do piloto de The Gates ou não. O problema é que parece que eu fui a única a gostar desse episódio. Tudo bem que a série tem todo aquele jeitão de uma Desperate Housewives sobrenatural (com um toque de Eastwick e Happy Town), mas eu gostei mesmo assim. É claro que não tenho a menor idéia de continuarei gostando da série no decorrer da temporada (foram várias as que eu abandonei depois de um piloto simpático), mas por ora gostei do que vi.
The Gates é um condomínio prá lá de privado e que esconde dentro de seus muros habitantes nada normais. E a aparente serenidade do lugar é perturbada quando o novo Chefe de Polícia se muda para o condomínio. Totalmente alheio à estranheza de seus habitantes, Monohan chega já batendo de frente com os nada inocentes vizinhos.
Sou obrigada a admirar os instintos do ex-detetive de homicídios, mas que ele é chato até os ossos, ah, isso é. Chato também é o draminha do filho do policial com Andie. Tem coisa mais clichê do que garoto novo chegar na cidade e se apaixonar pela namorada de alguém (geralmente violento e muito ciumento)? Não, provavelmente não. Mas dou um desconto porque gostei muitíssimo do garoto lobo e suas tentativas desesperadas de controlar as suas transformações.
E desde já peço desculpas aos que não gostam da Rhona Mitra, mas eu a adoro. Ela tem a mesma cara em todo santo papel, mas quem se importa? Alguma coisa na atriz sempre me faz gostar das suas personagens e torcer por ela. E foi tão bonitinho vê-la respondendo ao marido e fazendo-o assumir a responsabilidade por seus atos... Ela pode ser a vampira incontrolável, mas ele é quem a fez assim. Agora agüenta, meu filho!

Acerca das bruxas da fortaleza eu não irei comentar. Nenhuma delas despertou o  mínimo interesse em mim.Terei que esperar para ver onde vai dar a história das duas (ou mais) mulheres. Mas as possibilidades são inúmeras. Resta saber se saberão desenvolver os personagens ou se a rejeição dos fãs não será tão grande que a série acabará cancelada antes mesmo de ter alguma chance.

domingo, 27 de junho de 2010

Ultraviolet (1998) - uma nova leitura dos vampiros


Descobri Ultraviolet por acaso. Uma colega mostrava imagens do Stephen Moyer (o chatíssimo vampiro Bill de True Blood, para os que não acompanham a série) quando mais novo e uma delas foi na série Ultraviolet, da qual eu nunca tinha ouvido falar.
Curiosamente também é uma série de vampiros, e é exatamente isso o que o personagem do Moyer é:  um vampiro. Mas cá entre nós, um sanguessuga muito mais competente do que o seu Bill em True Blood.
Apesar do atual modismo dos vampiros e afins, Ultraviolet é uma série bem diferente (talvez por ser Britânica), com um enfoque inovador. Bom, talvez não tão inovador, mas definitivamente competente.
Embora saibamos que a luta dos personagens é contra vampiros, o nome 'vampiro' não é mencionado nenhuma vez no seriado. Ou quem sabe eu deva chamar de minissérie, já que tem apenas uma temporada de seis episódios.
Segundo o criador, Joe Ahearne, ele escreveu e dirigiu todos os 06 episódios, e com isso não sobrou espaço na sua mente para criar uma segunda temporada. Imagino que tenha sido realmente desgastante, mas pelo menos isso nos garantiu um trabalho de qualidade e contínuo, onde as coisas não parecem diferentes de um episódio para o outro. Os personagens eram exatamente os mesmos, suas motivações também, e a raiva que nos faziam passar muitas vezes também era a mesma. Foi sem dúvida nenhuma uma das séries mais tensas que vi nos últimos tempos.
É interessante que uma série que nos deixa claro desde o início que vampiros existem nos mostre tão pouco deles. Toda a atenção dos episódios vai para os membros da unidade paramilitar (ligada ao Vaticano e dirigida pelo Padre Pearse, interpretado pelo excelente Philip Quast) que segue caçando os sanguessugas. O legal nesse conceito, é que os vampiros são realmente imortais. Mesmo após neutralizados e transformados em pó, eles podem se regenerar, por isso a unidade os guarda encapsulados e etiquetados longe de qualquer contato que possa disparar a regeneração.
Os três principais investigadores são pessoas que sobreviveram à morte (ou melhor, à contaminação e posterior neutralização) daqueles que eram mais importantes para eles. Jack Davenport (que vimos recentemente em Flash Forward) é Michael, um policial que descobre que o melhor amigo Jack (hello, Stephen Moyer!) virou vampiro pouco antes do casamento. Não é algo muito fácil de descobrir, e mais difícil ainda é manter a noiva do amigo (por quem ele é completamente apaixonado) no escuro sobre o assunto.
E talvez este seja o ponto forte e fraco do personagem. Ao mesmo tempo que é o seu amor por Kirsty (e talvez remorso por Jack) que o motiva a seguir em frente na caçada, e impulsiona a história para vários pontos diferentes, é este mesmo amor que me irrita demais, pois Kirsty é o ser mais indeciso da face da Terra. Eu não consegui descobrir qual era a dela, se amava Jack ou não, e se amava, por que azucrinava tanto a vida de Michael.
Mas nada é ao acaso em Ultraviolet e tudo sem o seu motivo para acontecer. Inclusive a surpreendente simpatia que eu senti pelos sanguessugas quando nem era neles o foco da coisa toda! Quero dizer, eu entendi plenamente o motivo de serem caçados, mas seria a política de tolerância zero realmente a mais correta?
Como disse o personagem de Thomas Lockyer, "se ele não pode notar a diferença, se você não pode notar a diferença, somos nós realmente tão diferentes?"
E esse foi o meu ponto de vista durante a série inteira. Não estamos falando aqui de vampiros desumanizados, desprovidos de intelecto e que vivem unicamente para matar, mas sim de indivíduos que escolheram tornar-se algo diferente  para continuarem a existir. Isso os impele a matar muitas vezes, pois precisam se alimentar, mas havendo uma outra alternativa, eles ainda deverão ser caçados? Não seria mais humano ajudá-los a encontrar uma alternativa que garantisse sua sobrevivência sem precisar matar? A política de 'atirar primeiro e fazer perguntas depois' não é muito preconceituosa e arrogante? O que faz de nós melhores do que eles?

Enfim, Ultraviolet instiga o espectador a pensar. É uma série inteligente, psicológica e não um terror sanguinolento descerebrado. Foi um achado. 

****
Criada por: Joe Ahearne
Detetive Michael Colefield: Jack Davenport
Dra. Angie March: Susannah Harker
Vaughan Rice: Idris Elba
Padre Pearse: Philip Quast
Frances Pembroke: Fiona Dolman
Kirsty Maine: Collete Brown
Jacob Keanault: Thomas Lockyer
Jack Beresford: Stephen Moyer

Livro: Meu Reino por um Cashmere

Alguns meses atrás a Naomi falou sobre o Desafio Literário 2010. Eu fiquei super empolgada, mas me conheço o suficiente para saber que eu não acompanharia. Não sou disciplinada e tenho o péssimo hábito de começar a ler um milhão de coisas ao mesmo tempo e...bem, alguns vão mais rápidos que outros.
Meu Reino por um Cashmere, da Ana Cristina Reis eu comecei a ler lá nos idos de abril e olha só quando fui acabar. E não é nem porque o livro é longo ou complicado, muito pelo contrário. É porque chegou um momento que eu estava simplesmente cansada dele e comecei a ler um capítulo por vez. Mas não pensem que isso é muita coisa. Cada capítulo tem duas ou três páginas.
O livro é até bem interessante. Eu simpatizei com Ana Cristina na hora. Nós somos muito parecidas em algumas coisas...completamente diferentes em outras. Ela basicamente explora o seu dia-dia, seus gostos, medos, experiências, tudo com bom humor e simplicidade. Na verdade, a sensação que se tem ao ler é de que Ana Cristina é uma mulher simples, mas de gostos caros. Quero dizer, sua vida é recheada de viagens espetaculares ao exterior, experiências totalmente fora da realidade da mulher normal, gastronomia apuradíssima e por aí afora. É até estranho se identificar com a autora, pois ela tem uma vida tão diferente da maioria de nós, mas mesmo assim escreva com uma simpatia e proximidade que te faz refletir sobre quem é a mulher por trás desse elitismo todo e perceber que ela é muito igual a você e a mim. Ou pelo menos assim quer se mostrar no seu livro. A realidade, só quem a conhece sabe.
Enfim, é uma leitura que diverte, que você pode deixar na cabeceira da cama por meses, lendo historinha por historinha sem se preocupar quando irá acabar, porque sinceramente não faz a menor diferença, mas pelo menos você vai dormir mais relaxada e divertida.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Chris Colfer realizando meu sonho

Quem me conhece sabe que eu tenho adoração por Sai. É a minha arma preferida e ainda não saber manuseá-la é uma frustração. Mas um dia eu chego lá....
Enquanto isso, fico de boca aberta vendo o Chris Colfer (de Glee) manuseando um par:

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Glee - Journey (1x22) - season finale


Série: Glee
Episódio: Journey
Temporada: 1ª
Número do Episodio: 22
Data de Exibição nos EUA: 08/06/2010


Eu queria escrever um review à altura de Journey, porque venhamos e convenhamos, depois da coisa horrenda que foi Funk, nós merecíamos um episódio de fazer o chão tremer neste final de temporada. Mas cheguei à conclusão de que o quanto mais eu pensava sobre o que escrever, mais atemorizada eu ficava. Simplesmente não teria como colocar no papel tudo o que esse episódio me fez sentir. Aliás, tudo o que a série me fez refletir e vivenciar nesses últimos meses. Então larguei mão e resolvi ser sucinta. Falar o que gostei e o que não gostei e que seja o que Deus quiser. Para que coerência, afinal? As emoções que experimentei não foram coerentes, o tremor, a ansiedade, a expectativa, as ‘borboletas’ na barriga, a alegria e as lágrimas em profusão não foram coerentes, então por que eu, justo eu, teria que ser enquanto escrevia?

Posso dizer sem vergonha que amo Glee. Sei de seus defeitos (e como não saber? A falta de desenvolvimento dos personagens e a falta de desenvolvimento dos temas abordados, para não mencionar a descontinuidade dos episódios que ficaram dolorosamente explícitas no decorrer dessa segunda parte da série....apesar de ser justamente esta fase que me fez obcecar com Glee....vá entender!), mas a série conquistou seu espaço no meu coração e não creio que vá sair daqui por muito tempo.

É bem verdade que o motivo da minha obsessão tem nome. Ou melhor, nomes: Jonathan Groff (aka Jesse St James) e Idina Menzel (Shelby!!!), então sabe Deus como me virarei na próxima temporada sem os dois. Por isso continuo com o coração na mão, aguardando ansiosamente o anúncio de que ambos voltarão. Eles esperam voltar (pelo menos é o que dizem em toda santa entrevista), só precisam criar histórias decentes e ajustarem horários e afins. Eu estou confiante, principalmente porque Glee não seria o mesmo sem os dois.

E por pura necessidade de esquematizar as coisas, deixem-me começar pelo que eu não gostei que fica mais fácil tecer elogios depois:

- O flashback de Quinn com Puck. Eu tinha a ilusão de que a relação dos dois tivesse acabado na cama devido a um desejo intenso e impossível de refrear. Eu imaginava algo acionando a faísca e uma coisa levando a outra até que os dois se viram diante de um caminho sem volta. Qual não foi a minha decepção ao ver que Quinn traiu Finn de caso pensado (ou melhor, anuiu friamente à proposta do outro) e que Puck usou dos argumentos mais tolos e frios possíveis para conseguir levar a garota para a cama? Destruiu um pouco a imagem que eu tinha dos personagens.

- A história que a mãe de Quinn contou para procurar a filha. Quer dizer que ela só foi atrás de Quinn porque o marido a traiu? Que vergonha! Teria sido muito mais interessante se a Sra. Fabray tivesse enfrentado o marido e exigido o retorno de Quinn do que buscar a garota apenas porque estava se sentindo sozinha e abandonada (para não falar, traída).

- Essa união repentina de Quinn e Mercedes. Não é que eu ache impossível, só acho que foi repentino demais e soou muito falso. As poucas indicações nos episódios que vimos não criariam um vínculo aparentemente tão forte entre as duas.

Aqui eu também poderia mencionar o absurdo temporal que foi a final. Quinn cantou e dançou o mashup e então rompeu a bolsa, foi para o hospital (acompanhada de todos) ganhou o bebê (tudo enquanto o Vocal Adrenaline cantava) e todo o povo teve tempo de voltar para a premiação? Mais fora da realidade impossível! Mas quem se importa? Eis um exemplo de que o irreal por vezes fica mais interessante na tela do que poderíamos imaginar (e sempre podemos argumentar que o outro grupo ainda cantou, e que os jurados ficaram o dia inteiro votando....fã arruma desculpa para tudo! Eu inclusive).

Outra coisa que me incomodou foi a atitude de Shelby. Movida por um desejo bem natural de ser mãe (e sabendo que não poderia mais engravidar) ela se esgueirou para o centro da vida da filha que abandonou (usando inclusive um aluno seu no processo, o que acabou machucando a garota ainda mais) e quando finalmente ficou frente a frente com a garota, voltou atrás sem pensar duas vezes nas consequências para a adolescente. E mesmo diante do pedido desesperado de Rachel durante a final ela foi capaz de pisar nos sonhos da garota com a maior frieza.

Eu confesso que tive ímpetos de surrá-la naquele momento. Ao mesmo tempo, Idina foi tão perfeita em sua interpretação da personagem, que passou muito bem a confusão de Shelby e as incertezas de suas escolhas e atitudes. Eu tenho a sensação de que a mulher está assustada com a idéia de ter uma filha adolescente (eu também ficaria) e não tem a menor idéia de como lidar com a situação. Embora queira uma aproximação, tem medo dela se concretizar. Acredito (na verdade, espero) que adotando Drizzle (porque é bem mais legal que Beth) ela acabe descobrindo como se reaproximar de Rachel de uma forma mais natural. Além do que, seria legal vermos Rachel lidando com o fato de virar irmã mais velha.

Também senti falta de uma cena mais explícita e conclusiva entre Rachel e Jesse. Eis um exemplo de como destruir uma história com muito, muito potencial. Estou com a participação de Jesse entalada na garganta. O Jonathan Groff é um ator extremamente carismático (talvez por isso eu tenha acabado apaixonada por Jesse, independente das motivações dele) e que apesar da sua cara de anjo e voz macia, convence assustadoramente como a diva sem caráter e arrogante que Jesse é (ou não). Ele merecia mais desenvolvimento à sua história, além de mais oportunidade para cantar.

Mesmo assim, cada vez que aparecia Jesse brilhava. Tem algo a ver com a intensidade do seu olhar (que parece desnudar a alma da pessoa) e a paixão com a qual se atira às coisas. A partir do momento que foi executar sua missão de se aproximar de Rachel, não ficou cheio de dedos, partiu para o ataque com tudo. E quando completou seu propósito, não hesitou em voltar para seu lugar de direito. Sim, porque acima de tudo Jesse é um jovem em busca de sucesso e, desculpem, mas, por melhor que o New Directions seja (ou se torne), eles não davam à mínima para as qualidades artísticas do rapaz. O Vocal Adrenaline sempre foi seu lugar.

Apesar disso, não acredito que ele desejasse fazer mal à Rachel. Não é essa a sensação que o personagem me passa. Muito pelo contrário. A impressão que eu tenho é a de que Jesse realmente se importa com ela e que se sente horrível por precisar abandoná-la para perseguir o seu sonho (e mesmo para que ela não descubra que ele foi um agente na reunião mal sucedida dela com a mãe).

Seja como for, o rapaz cantou Bohemian Rhapsody com uma explosão de sentimentos que me deixou sem ar. Ele vibrava naquele palco. Tudo nele exalava uma fúria e agressividade que não estou acostumada a associar ao personagem. E as últimas palavras da música descrevem com perfeição esse sentimento de inutilidade, de que depois de tudo o que fez nada realmente importa. A forma como ele olha para Rachel enquanto cantava demonstrava o quanto estava sofrendo melhor do que qualquer conversa que pudessem ter. De alguma forma ao destruí-la ele machucou a si próprio e perdeu muita coisa durante o processo.

Não sei como as pessoas encararam a participação de Jesse na história (ou o seu regresso ao Vocal Adrenaline, culminando em uma das melhores – se não a melhor – apresentações da série), mas para mim Bohemian Raphsody gritava juntamente com os agudos de Groff, não a falta de caráter do personagem, mas sim o quanto ele se sentia perdido e machucado e que agora estava deixando tudo para trás, pois ‘nada realmente importa...para ele’.

E era óbvio pelo seu olhar enquanto aguardavam os resultados que ele não estava exultado por ser maior ou melhor que Rachel (ou mesmo o New Directions), mas sim incrivelmente triste pelo que ele não tinha mais. Não estou dizendo que ele não ficou radiante ao ter vencido (principalmente depois de ter doado tanto de si na apresentação). Claro que ficou! Ele é Jesse St. James afinal de contas! E quem não ficaria? Até eu! A vitória foi merecida, trabalhada, a apresentação foi impecável tanto estética quanto vocalmente e eles eram notadamente superiores ao New Directions. Mas a alegria da vitória não significa que ele não sinta nada por Rachel ou que a estava espezinhando.

Posso estar enganada, e embora saiba que Finn é supostamente o grande amor da vida da Rachel (pelo menos da Rachel estudante), eu acredito que ela ainda se importe com Jesse. Ela estava tão machucada, sentindo-se traída, diminuída, e, a forma como falou com Shelby foi uma demonstração clara de que estava horrorizada por Jesse tê-la abandonado e voltado para o grupo inimigo (e ficar ainda ais perfeito e fantástico por lá). Nesse momento ela buscou conforto na única pessoa que poderia entendê-la: sua mãe. E Shelby cortou pela raiz qualquer esperança que a garota pudesse ainda ter com um envolvimento da mãe em sua vida. A coitada da Rachel foi traída duas vezes. Na verdade, ela só levou uma atrás da outra durante a temporada inteira, seja de Finn, Puck, do restante do grupo, de Jesse e por fim da mãe. Nada mais justo que o Glee Club tenha se salvado nos últimos segundos da prorrogação, senão eu teria muita, muita pena dessa garota.

E por falar no Glee Club se salvando, eu imagino que deveria comentar algo sobre Sue. Mas sinceridade? Não sei o que dizer. Eu gosto muitíssimo da personagem e adoro ver que ela tem um prazer especial em ser maldosa, mas que ‘maldade aos meus faço eu, não os outros’. E o que seria de sua vida cotidiana sem o Glee Club para atazanar? Eu fico feliz que ela tenha sido justa. Querendo ou não ela conhece a história do grupo e por isso enxerga o brilho dos garotos e por isso lutou pela vitória do New Directions. Eles até podem não ser os melhores, mas tem, sem dúvida alguma, fibra e muita, muita garra. Seu voto foi perfeito.

Enfim, terminei a primeira temporada satisfeita. Teve seus altos, seus baixos e seus inúmeros desvios no meio do caminho, mas soube segurar seu público e nos trouxe um último episódio impecável. Eu sei que exigir perfeição de toda uma temporada é querer demais, entretanto não custa sonhar, não é?

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Acabei de me dar conta que não falei dos números musicais do New Directions!!! É que eu gostei tanto de todos que meu foco foi todo nas histórias por trás dos números e não nas músicas em si. Mas uma coisa eu preciso dizer: Somewhere Over the Rainbow foi talvez a única música cantada por Will que realmente tocou meu coração e me marcou. Todo o restante foi esquecível (mesmo as boas músicas), principalmente por culpa da mania horrível de sempre fazer um rap aqui e outro acolá que deixavam uma péssima impressão do Shuester, mas esta música que encerrou a primeira temporada ficará guardada em meu coração, assim como a série.

PS: Uma pena que Jayma Mays estivesse envolvida com The Smurfs durante a segunda parte da série. Eu senti falta de Emma e espero vê-la mais na próxima temporada.