segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Automatic for the People

Review postada originalmente no site Teleséries (2008):


Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Automatic for the People
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 11 (2×02)
Data de Exibição nos EUA: 15/9/2008
Data de Exibição no Brasil: 11/112008
Emissora no Brasil: Warner

O cabelo de John mudou, mas sua atitude aparentemente não. Ou talvez tenha mudado, mas não da forma que a maioria dos fãs esperava. O enfoque dado a John nesse episódio foi completamente diferente. Nada de salvador da humanidade. Um adolescente cansado do que tem vivenciado, desesperado por uma vida normal e alguém que o enxergue como um ser humano e não como alguém que tenha o futuro pré determinado.

Não sei até onde a conversa que ele teve com Cameron no início do episódio determina a atitude de John daqui para frente. O rapaz matou um homem (ou assim nos parece, já que não foi dito com todas as letras, muito pelo contrário, Derek parece acreditar que Sarah é quem deu fim ao Sarkissian) e viu a sua protetora (a quem no fundo tratava como alguém querido e muito próximo a ele) voltar-se contra ele e tentar exterminá-lo. Mesmo assim, ainda enxerguei aquela doçura típica do jovem Connor no início do episódio, mas após a crítica de Cameron dizendo que não era mais possível confiar nele por arriscar a própria vida para salvá-la, tenho a sensação de que o garoto surtou.

Creio que foi um bom momento para introduzirem Riley (incrivelmente parecida com Emilie De Ravin). John precisa de um pouco de estabilidade na vida e, embora a garota seja um pouco diferente do comum, ela parece ser uma adolescente pura e simplesmente. Ela é o símbolo da vida que John almeja. Talvez por isso ele tenha aceitado a proximidade da garota com tamanha facilidade. E eu gosto de Riley. (Edit: OMG, Die, Riley, Die!!! Como nossa forma de pensar muda com o tempo.... Não, não odeio a Riley, coitada, ela só está no meio de algo que para mim é intocável). Ela consegue ser bastante irritante em alguns momentos, fala demais e, principalmente, se intromete em tudo, mas é sincera e espontânea, e se interessou de fato por John. Não pelo salvador da raça humana, mas pelo garoto destroçado e gritando por socorro.

Eu posso soar repetitiva, mas para mim a atitude de Sarah para com o filho não poderia ser mais errada. Não é a toa que ele está se rebelando e eu creio que ainda o fará muito mais. Não é uma busca pela liberdade usual a todo adolescente. O que eu enxergo ali é um sofrimento sincero pela vida que a mãe (e agora o tio em pior escala) nunca permitiu que ele vivesse. Na ânsia de Sarah mantê-lo vivo e de Derek torná-lo o líder que Connor será um dia, eles simplesmente esqueceram que ele precisa viver antes da guerra chegar. Riley pode ser um risco à segurança de John, mas quem pode negar ao garoto um pouco de normalidade, de amizade, de juventude? Essa é a única chance que ele terá em toda a sua vida. (Edit: sem falar que, para o John do futuro ter amor pela humanidade o suficiente para defendê-la, precisa ter contato com as pessoas. Depois o povo reclama que ele se apega demais nos exterminadores que são enviados para salvá-lo...É só com eles que consegue conviver!)

Meme Literário de Um Mês - Dia 31


Dia 31 - Qual o livro que você leu esse ano que mais gostou? Fale sobre ele.

Acho que foi As Crônicas de Gelo e Fogo: Livro Dois - A Fúria dos Reis.
Eu li vários livros interessantes este ano (inclusive os últimos dois da trilogia The Hunger Games, que são muito, muito bons). Mas A Fúria dos Reis é simplesmente bem escrito demais, não tem como não ficar na lista de preferência.
Eu fiz resenha dele aqui, por isso não ficarei me repetindo, mas posso dizer sem sombra de dúvidas que a escrita do George R.R. Martin mudou a forma como eu encaro os livros de fantasia cujas histórias se passam na idade média. A qualidade do texto é tamanha, que vai ser muito difícil não exigir excelência dos outros autores que eu ler daqui para a frente.

E terminou o Meme Literário. Nem consigo acreditar. Lembro até hoje da minha dúvida se deveria ou não participar, se conseguiria responder a todas as perguntas, se teria disciplina suficiente....e, com sangue, suor e lágrimas consegui escrever todos os dias.
Dá até uma dor saber que terminou, pois nunca este meu bloguinho foi tão atualizado. Quero ver eu achar assunto para atualizações frequentes agora.
Mas foi ótimo participar, maravilhoso ver as respostas dos outros participantes e agradeço de coração à Happy Batatinha por ter esta brilhante ideia.
Até a próxima.

domingo, 30 de outubro de 2011

Doctor Who: The Ballad of Russell and Julie

É sério, nunca ri tanto. John Barrowman, Catherine Tate e David Tennant agradecendo Russell T. Davies e Julie Gardner.
Segundo a descrição do youtube: "Made in the style of Victoria Wood's 'Let's do It' sketches and songs" (que eu nunca vi, diga-se de passagem...).

Meme Literário de Um Mês - Dia 30


Dia 30 - Qual foi o último livro que você comprou? Fale sobre ele.

Glenraven, da Marion Zimmer Bradley e Holly Lisle, pois encontrei em um sebo há uns 15 dias e fui movida por um desejo irrefreável de comprar o bendito.
Ainda estou lendo (e querendo matar as protagonistas). Por enquanto tenho sentimentos conflitantes. O livro é legal, a história e a ideia por trás da história são interessantes mas, sério, dá vontade de dar uma surra na dupla que protagoniza a coisa toda. A forma delas agir é frustrante. 
A pior parte é não saber em quem eu coloco a culpa pelas coisas que eu não gosto no livro, já que ele foi escrito em parceria. O inverso também é real: a quem eu parabenizo pelas coisas maravilhosas escritas?
Seja como for, o livro é instigante (ele é de fantasia, só para constar) e mesmo nas partes que você quer entrar e colocar bom senso nas personagens, a história continua te fazendo prosseguir. Falta menos de 100 páginas para eu acabar e estou super ansiosa. Quero ver se termino neste final de semana, já enrolei demais.

sábado, 29 de outubro de 2011

Meme Literário de Um Mês - Dia 29




Dia 29 - Quantos livros em média você costuma comprar por mês? Você costuma comprar livros em sebos, ou prefere em livrarias? Compra muito pela internet?

Sinceramente não sei. Como acho dificílimo entrar em uma livraria e não comprar pelo menos um livro (a menos que use de todo meu autocontrole), acredito que 'em média' compro um livro por mês. Há sim meses que não compro livros, outros que compro vários...
Já fui rata de sebo, mas com o aumento absurdo do preço, passei em comprar muito mais em livrarias ou na internet, especialmente quando encontro boas promoções. Atualmente só compro em sebos livros que não encontro em livrarias ou que estão realmente muito em conta.
Os dois lugares de onde mais tenho comprado atualmente são a Livraria Cultura e o Submarino. Um porque tem os livros importados que eu quero. E quando não tem eles dão um jeito de conseguir. O outro porque vive fazendo promoção e eu sou adepta do menor preço. Sempre.

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Samson and Delilah

E comecei a reassistir a 2ª (e última) temporada. Cada vez mais perto do fim...
Review originalmente postada no site Teleséries (2008).



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Samson and Delilah
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 10 (2×01)
Data de Exibição nos EUA: 8/9/2008
Data de Exibição no Brasil: 4/112008
Emissora no Brasil: Warner

Eu acho este primeiro episódio um pouco fraco (embora eu ame a segunda temporada como um todo). Falta alguma coisa nele que me toque, mas não consegui identificar ainda o que é.

A série começa no exato ponto onde parou a primeira temporada, ou seja, com Cameron explodindo junto com o carro, enquanto Sarkissian rende John e Sarah na casa. A primeira vez que assisti eu odiei as cenas em slow motion com a música de fundo. Não senti emoção alguma. Mas confesso que tinha um desejo secreto de ao reassistir o episódio, vir a gostar deste início, afinal tinha Sarah e John lutando por suas vidas, Sarkissian morto e Cameron acordando depois da explosão e vindo atrás dos Connor. Infelizmente, frustrada em meu desejo, gostei menos ainda (Edit: quando revi agora a minha raiva não foi tão grande, as cenas da Cameron salvaram a coisa do desastre total, mas o uso de slow motion foi imperdoável). O ponto positivo é que a música me agradou (para quem estiver interessado em ver...aqui está a cena completa). Entretanto um pedaço da mesma cena passará alguns episódios à frente, mas com muito mais tensão e emoção.

Uma coisa que eu só percebi ao reassistir, é que Cameron estava com o chip danificado, mas não havia ainda a ordem de extermínio. Foi somente quando ela viu John que a ordem foi ativada. Inclusive eu gosto muito da cena em que ela aponta a arma e a sala explode e o fogo a engole.

O primeiro episódio se divide em três partes: a perseguição aos Connors, as cenas com Ellison após o assassinato de 20 policiais por Cromartie, e as cenas com a ruiva gélida que administra a ZeiraCorp.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Meme Literário de Um Mês - Dia 28


Dia 28 - O que você faz quando encontra uma palavra que não conhece durante a leitura? Para para procurar no dicionário? Anota para procurar depois? Ou tenta deduzir seu significado pelo contexto?

Tendo deduzir o significado pelo contexto. Ficar parando para procurar palavra estraga o ritmo de leitura.
Quando eu tinha um dicionário impresso eu o consultava bastante, mas quase nunca enquanto estava lendo. Era só se eu lembrasse da palavra depois (porque também não sou de anotar). Se eu estou lendo no computador, se a palavra for muito estranha e interessante eu dou uma olhada no google. Mas geralmente isso acontece mais com palavras em inglês do que em português, e quase sempre é quando a mesma palavra já apareceu um número considerável de vezes e eu ainda não consegui captar o real significado dela, apesar de entender o contexto da coisa (ou as vezes nem isso).
Agora, se o desconhecimento for um entrave (ou seja, se os meus poderes de dedução falharem e eu não entender mesmo o que está escrito) eu me arrisco a uma pesquisa nos dicionários online. Mas isso é muito raro e só faço se o computador estiver por perto e ligado.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TSCC opening - S01 e S02

Se tem uma coisa que Terminator: The Sarah Connor Chronicles fez muito bem (e mesmo quem não gostou da série não pode negar) foram as aberturas. Tanto a da primeira quanto a da segunda temporada são incríveis.
Uma pena que o youtube não permite incorporação dos vídeos, mas seguem os links.

Intro da 1ª temporada
Intro da 2ª temporada

Vale a pena ver. É curto, indolor, e muito bom.

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – What He Beheld


Enfim, o último episódio da 1ª temporada. Dói saber que só terei mais 22 para ver.
Por que cancelaram esta série, por que!??
O texto original foi postado no Teleséries (2008). Desta vez fiz algumas adaptações, mas nada muito extenso.



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódios: What He Beheld
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 9
Data de Exibição nos EUA: 3/3/2008
Data de Exibição no Brasil: 1/7/2008
Emissora no Brasil: Warner

Quando assisti ao episódio pela primeira vez, eu o achei meio estranho para um final de temporada. Agora, passados três anos, eu o aceitei bem melhor. Talvez porque eu já saiba o que vem depois, mas muito provavelmente é porque não terei que esperar por incontáveis meses até a próxima temporada. Na época a greve dos roteiristas que abalou a tv americana aconteceu e apenas 9 dos 13 episódios inicialmente propostos chegaram a ser produzidos. Acho, inclusive, que este foi o motivo da mudança drástica nos rumos da série na 2ª temporada.
Seja como for, o que eu disse em 2008:

What He Beheld foi bom de assistir, bem conduzido e centrado, o problema é que para um encerramento de temporada ele é estranho. Não consigo ver a relevância para a história como um todo, tirando um ou outro elemento. Tudo bem, tem a busca pelo Turk, mas todo aquele jogo de gato e rato com o falso Sarkissian me parece tão fraco para um final de temporada. É claro que a culpa é da greve dos roteiristas, mas o único BOOM do episódio final é justamente o BOOM.

Meme Literário de Um Mês - Dia 27


Dia 27 - Você costuma fazer anotações enquanto lê? Se sim, onde? A ideia de fazer anotações no próprio livro lhe assusta?

Não tenho o hábito de anotar enquanto leio. Não sei se é preguiça ou se é porque leio deitada, ou ainda porque leio na rua, enquanto espero etc. 
Depois que eu li os passos que a Naomi mencionou acerca de como aprender a ser um leitor mais eficiente estou tentando mudar. Minha primeira experiência fazendo anotações e marcando o livro (juro, doeu a alma sublinhar alguns trechos e fazer pequenas notas...e isso que era um pocket!!!) foi com Jane Eyre. Eu queria fazer uma resenha à altura, então marquei coisas que achei interessante, passagens que mexeram comigo e impressões que tive durante a leitura. O irônico é que não escrevi a resenha até hoje...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Vick’s Chip

E a minha maratona de TSCC continua. Está sendo uma experiência maravilhosa rever a série e ao mesmo tempo deprimente, pois é triste saber que só tem 31 episódios. Tanto potencial...tanta história para contar...
Texto postado originalmente no site Teleséries (em 2008).



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódios: Vick’s Chip
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 8
Data de Exibição nos EUA: 3/3/2008
Data de Exibição no Brasil: 24/6/2008
Emissora no Brasil: Warner


É difícil acreditar que está acabando, Vick’s Chip é o penúltimo episódio da curtíssima primeira temporada deTSCC. E apesar deste ser bem menos movimentado que o anterior, de uma forma geral eu gosto mais. Até agora não consegui engolir as cenas do agente Ellison com o psiquiatra em The Demon Hand, embora todo o resto eu tenha amado. Mas Vick’s Chip não tem altos e baixos e tudo se desenvolve de forma natural, sejam as buscas de Cromartie pelo jovem Connor ou as de John pelas imagens armazenadas no chip.

Muito boa a cena de Derek confrontando Cameron logo no início por conta do chip de Vick que ela havia guardado. Ele viveu horrores demais para confiar em uma máquina e ela tem acesso a uma intimidade tão profunda com os Connors, que é um motivo a mais para desconfiar da exterminadora. E eu sinceramente não creio que “informação” tenha sido o motivo real para Cameron ter guardado o chip, apesar de que, diante da confrontação aberta de Derek, foi uma saída conveniente.

In Time (O Preço do Amanhã) - trailers

Descobrimos as coisas meio por acaso. Hoje descobri o trailer de In Time (O Preço do Amanhã) e fiquei encantada com a ideia (e me perguntando o porquê de não ter ouvido falar do filme antes). Imagine parar de envelhecer aos 25 anos....é claro que eu seria uma das eliminadas, pois falta dinheiro para viver para sempre, mas que a ideia é boa, ah, isso é.
O filme eu verei com certeza...tem a Amanda Seyfried, precisa mais!:? Mesmo assim, além dela eu gosto da maior parte do elenco.
Cillian Murphy
Justin Timberlake
Matt Bomer (que homem lindo, Senhor!!!)
Olivia Wilde
Vincent Kartheiser...

"No one should be immortal if even one person has to die."
Os dois trailers que eu vi até agora:




Meme Literário de Um Mês - Dia 26



Dia 26 - Qual o maior (em número de páginas) livro que você já leu? Quanto tempo demorou? Fale sobre ele.

Perguntinha capciosa. Tudo depende do que pode ser considerado 'um livro'. Por exemplo. Eu considero Musashi, volumes 1 e 2 como um único livro. Toda vez que penso nele eu penso como 'Musashi' e não como volumes 1 e 2. Sendo assim, 924 + 888 completam 1812 páginas. Li o livro completo em duas semanas.
Mas tem O Senhor dos Anéis, volume único (ou 3 livros separados? Porque eu os li separadamente e só depois adquiri o volume único), com 1212 páginas. Esse eu demorei um pouco mais. A culpa foi do maldito capítulo do Tom Bombadil, que me tomou um mês inteiro (chato demais!!!). O restante do livro fluiu legal, mas não lembro o tempo exato de leitura.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles - The Demon Hand (1x07)

Por algum motivo que eu não lembro mais, eu não fiz a resenha deste episódio em 2008. Então vou aproveitar e falar sobre ele agora. Nada muito elaborado e, com certeza, nada com o mesmo nível de reflexão e ponderação que eu fiz em 2008, já que naquela época eu via a série pela primeira vez e não sabia o que aconteceria no futuro.
Serão apenas algumas pontuações de coisas que chamaram a minha atenção.


Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: The Demon Hand
Temporada:
Número do Episódio: 7
Data de Exibição nos EUA: 25/02/2008
Data de Exibição no Brasil: 17/06/2008
Emissora no Brasil: Warner


The Demon Hand foi o primeiro episódio a demonstrar de uma forma menos sutil a humanização dos exterminadores. O que nos torna especiais quando eles podem fazer tudo o que fazemos e ainda melhores?
Esse foi o primeiro episódio escrito por Toni Graphia. Ela escreveu ao todo 05 episódios para TSCC:

- The Demon Hand (1x06)
- Allison from Palmdale (2x04)
- Self Made Man (2x11)
- Ourselves Alone (2x17) ...este escreveu juntamente com Daniel T. Thomsen
- Adam Raised a Cain (2x21) ...o penúltimo da série.

Dos cinco episódios, três foram dirigidos por Chales Beeson. Os outros dois, Self Made Man e   Ourselves Alone, foram dirigidos por Holly Dale e Jeff Woolnough respectivamente. E, coincidência ou não, esses foram os episódios que mais exploraram a humanidade de Cameron e a sua interação com as pessoas ao seu redor.

Mas nem só de Cameron vivem os episódios de Toni Graphia. Todos os personagens tem suas nuances trabalhadas nas mãos da roteirista e, propositalmente ou não, eles crescem e amadurecem diante dos nossos olhos.

Meme Literário de Um Mês - Dia 25


Dia 25 - Tem algum livro que você tenha mais de uma edição do mesmo? Se sim, por que?

Esse não é um hábito que eu tenho, o de comprar várias edições, diferentes traduções etc. Mas compro versões em inglês e depois em português, se realmente gostar do livro ou se li em inglês antes porque não aguentei de ansiedade.

Tenho em inglês-português:

-os dois últimos volumes de Harry Potter;
- o cinco primeiros volumes da série The Southern Vampires Novels, da Charlaine Harris (pq só saíram os 5 primeiros em português até agora);
- A Irmandade da Rosa/The Brotherhood of the Rose, de David Morrell;
- Eclipse e Breaking Dawn, da Stephenie Meyer.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Queen’s Gambit (1x05) e Dungeons & Dragons (1x06)

Review originalmente postada no site Teleséries (2008)



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódios: Queen’s Gambit e Dungeons & Dragons
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 5 e 6
Data de Exibição nos EUA: 11 e 18/2/2008
Data de Exibição no Brasil: 3 e 10/6/2008
Emissora no Brasil: Warner

Um homem do passado de Sarah e um do seu futuro. Um tão diferente do outro, mas ambos igualmente importantes. Queen’s Gambit introduz Derek Reese, o soldado da resistência que sobreviveu ao massacre do T-888 alguns episódios atrás, e que, não por coincidência, é irmão de Kyle Reese, o pai de John. Também traz de volta Charley Dixon, o ex-noivo de Sarah e que foi talvez a única figura paterna realmente importante para o jovem Connor.

Sarah e Derek se encontram no momento da morte de Andy Goode, o soldado é preso e Sarah o ajuda a escapar da prisão. Infelizmente para ele as coisas não são tão fáceis e o T-888 o persegue e Derek é baleado. O exterminador é eliminado e o endoesqueleto recolhido por Cameron, menos a mão que foi encontrada pelo agente Ellison. John, ao descobrir o parentesco com o soldado leva Charley até a casa para salvar o tio.

O grande momento do episódio para mim foi sem dúvida o final, quando Sarah e Charley se encontram, mas confesso que a maior dor que senti foi ao ver Andy assassinado. Eu realmente gostava do rapaz. Inocente e cheio de planos pagou pela própria genialidade. Mas a nova versão do Turk desapareceu, o que me faz perguntar se sua morte não foi em vão.

Meme Literário de Um Mês - Dia 24



Dia 24 - Você lê um livro por vez ou gosta de alternar a leitura em dois ou  mais livros?

Sabe quando você tem a sensação de já ter respondido esta pergunta? Mas olhei uma por uma e não, não respondi ainda. Estranho...
É muito raro eu ler um único livro, porque sempre surge alguma coisa que chama muito a minha atenção no meio do caminho e eu tenho que começar a ler, senão fico maluca. E tem também os locais de leitura. Sempre carrego um livro na bolsa, mas não é necessariamente o mesmo que eu leio em casa, pois geralmente deixo em casa os que são muito pesados para carregar por aí. E tem os que eu leio no computador quando estou sem paciência com alguma coisa, ou simplesmente não tenho nenhum livro físico por perto.
E é claro, tem os casos onde o livro está se enrolando demais (ou melhor, eu estou demorando demais para terminar a leitura) e eu pego algum outro para ler simultaneamente, que é para não ter a sensação de que eu não li nada útil nas últimas semanas.

domingo, 23 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Heavy Metal (1x04)

Resenha original postada no site Teleséries (em 2008).
Desta vez, sem qualquer comentários adicionais atuais, pois na época eu disse exatamente o que eu diria hoje em dia.



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Heavy Metal
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 4
Data de Exibição nos EUA: 4/2/2008
Data de Exibição no Brasil: 27/5/2008
Emissora no Brasil: Warner

Quando é hora de uma mãe olhar para o filho e soltá-lo para o mundo? Quando é o momento de permitir que a sua criança, aquele que veio de dentro de você e por quem você daria a própria vida, pratique seus próprios erros e comece a pagar por eles?

Esse episódio teve seus altos e baixos mas demonstra exatamente o dilema pelo qual Sarah tem passado. Ela sabe o que o filho deve ser no futuro, o que não a impede de tentar segurá-lo ao seu lado o máximo possível. Por vezes tenho a sensação que ela chega a se ressentir do John do futuro. Também pudera, até agora ela tem convivido com um garoto doce e até certo ponto inocente, apesar de sua força interior e capacidade de coisas extraordinárias nos momentos certos. Mas o John do futuro demonstra ser um homem frio, capaz de usar as pessoas ao seu lado sem titubear desde que isso signifique um passo à frente em sua luta contra as máquinas. Sara sabe que tem criado o filho exatamente para isso, o que não torna mais fácil enxergar o fruto de sua criação.

Meme Literário de Um Mês - Dia 23


Dia 23 - Você costuma ler e-books? Ou prefere o bom e velho livro em papel? Por que?

Eu prefiro o livro de papel. Tem alguma coisa a ver com a sensação de segurar o livro, poder folhear as páginas, lembrar em que parte dele estava aquela cena que você gostou ou a frase que chamou a sua atenção. Não sei explicar direito, mas tem muito a ver com as lembranças e o prazer da leitura em si.
Mas leio e-book sem problema. Na verdade, já li tanto livro no computador que perdi as contas. Teve um ano que li 16 livros no meu mp4, com tela minúscula e os textos em formato .txt
No geral eu não gosto muito de ler no computador por falta de comodidade mesmo. Eu gosto de ler deitada e não tenho tablet de leitura, o que me obriga a carregar o notebook comigo e é ruim e desconfortável. E mesmo quando leio no computador, se tenho a oportunidade de comprar depois o livro em papel para tê-lo comigo para consulta e afins eu compro.

sábado, 22 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – The Turk (1x03)

Pois é, 3º episódio e continuo gostando da série tanto quanto gostei da primeira vez que assisti. E continuo sem entender como pode ter sido cancelada.
A review que segue foi originalmente postada no site Teleséries em 2008. Pequenos comentários atuais em vermelho no decorrer do texto.


Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: The Turk
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 3
Data de Exibição nos EUA: 21/1/2008
Data de Exibição no Brasil: 20/5/2008
Emissora no Brasil: Warner

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Eis um episódio muito gostoso de assistir, mas incrivelmente complicado de comentar. Faltam coisas excepcionais para serem relatadas, o que não tira o prazer de assistir o episódio.

Há três linhas diferentes de ação:

* Sara e sua busca pelas pessoas cujas fotografias estavam entre os documentos que eles encontraram com os rebeldes do futuro;
* John e Cameron em sua rotina escolar;
* Cromartie e a regeneração de seu corpo.

A parte da Sara, confesso, foi a que eu mais gostei. Andrew Good – Andy – é um doce de rapaz. (Edit: e acabei de me dar conta que o ator, Brendan Hines, é o Loker, de Lie to Me) Mas não consigo visualizar alguém com uma mente como a dele, acabar vendendo (e muito mal) celulares em uma loja qualquer de departamentos. É muito azar! Mas azar ainda maior é ele resolver construir um computador tão avançado, que é capaz de ter ‘humores’, e, pior, dividir essa sua engenhosidade científica com a única mulher que tem calafrios só de ouvir a palavra máquina e inteligência numa mesma sentença. Sem contar que é triste olhar para a inocência do Andy e pensar que ele poderia ser responsável pelo apocalipse.

Meme Literário de Um Mês - Dia 22


Dia 22 - Cite um ou dois livros com títulos que você acha interessante. Você costuma escolher livros pelo título?

Sim, os títulos interessantes, assim como as capas legais sempre  me instigam e me deixam louca de vontade de ler...e depois é uma tristeza se a história ou a escrita do autor não corresponde à delícia que é o título e a capa. 
Deixe-me pensar em alguns títulos que gostei.
Bom, tem A Mulher do Viajante do Tempo, da Audrey Niffenegger, que olhei pelo lado de fora da livraria e me chamou tanto a atenção que eu, num rompante de impulsividade (isso não é comum comigo, porque eu sou super pão-dura) entrei e comprei (e estava custando R$ 49,90....nunca compro livro desse preço, sempre espero promoção ou compro pocket em inglês mais barato). Não tinha a menor ideia de qual era o tema do livro, só sei que ele  gritou meu nome quando o vi pela vitrine e tive que comprar. Não me arrependi. Amei.
Eu lembro que A Epopeia de Gilgamesh (Anônimo) eu também li por causa do título (isso foi quando eu morava em São Paulo e só sosseguei quando, alguns anos depois, ganhei o meu próprio exemplar de presente).
A Descoberta do Chocolate (James Runcie) eu li exclusivamente por causa do título e o mesmo vale para Meu Reino por um Cashmere (Ana Cristina Reis). A diferença é que Reino eu gostei muito, Chocolate eu achei meia boca.

Agora, um livro que eu ainda não li, mas que me chamou a atenção pelo nome foi A Sombra do Vento (Carlos Luiz Zafón). Esse eu ainda hei de ler um dia.
Lisístrata (Aristófanes) é outro que eu olho na banca já há uns 5 anos e ainda não comprei, mas que fico coçando a mão cada vez que o vejo. Adoro o título.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Gnothi Seauton (1x02)




Terminator: The Sarah Connor Chronicles foi uma das séries que eu mais gostei de assistir e mesmo hoje, passados mais de 2 anos do seu término eu continuo sentindo uma falta tremenda de TSCC na minha tv. Não teve nenhuma outra série que tenha me dado tanto prazer em resenhar e eu duvido muito que haverá. Eu quebrava a cabeça semana após semana, pois assistia aos episódios bem antes, no computador, e depois eu os reassistia na TV (na época que ainda tinha tv a cabo) para poder escrever de acordo com a programação daqui. E o problema era conseguir teorizar como se estivesse vendo o episódio pela primeira vez (ainda bem que eu sempre gostei de discutir a série em tudo quanto é comunidade que eu encontrava, então meus pontos de vista estava devidamente anotados em vários cantos).
Agora resolvi reassistir Sarah Connor Chronicles porque a saudade era demais. Comecei na quarta, dia 19/10 e ontem vi o segundo episódio. Não farei novas resenhas , porque...bem, já fiz quando passou na TV e estão todas lá no Teleséries, bonitinhas. Além do mais, o legal é ir escrevendo enquanto se assiste pela primeira vez, cheia de teorias e incertezas. Não teria o mesmo impacto agora que já sei como tudo termina (e que já quis matar meio mundo por conta do cancelamento).
Mas farei um 'copia e cola', porque afinal, as resenhas são minhas mesmo...
É claro que alguma coisa deve mudar na minha forma de pensar ao reassistir aos episódios (o meu desgosto com a Lena Headey, por exemplo). Se eu perceber alguma mudança de considerável monta eu farei um adendo. Mas só se valer a pena mesmo.
Então, TSCC: Gnothi Seauton (1x02):

Meme Literário de Um Mês - Dia 21


Dia 21 - Quanto tempo em média você demora para ler um livro?

Isso depende muito do que tem acontecido na vida no momento. Em geral eu leio rápido, mas ultimamente, a vida corrida aliada à falta de tempo hábil tem me impedido de ler mais do que poucas páginas por dia. E, é claro, ainda tem os livros que são mais difíceis de digerir (e os chatos mesmo).
Atualmente eu tenho empacado no início da leitura. Demoro as vezes semanas para chegar à página 100. Em compensação, de repente dá o clique e eu leio o restante (não tenho lido nada menor que 300 páginas...na verdade, a média tem sido acima de 500 páginas) em um dia ou em um final de semana, em muitas ocasiões varando a noite.
Mas queria voltar a ser uma leitora mais assídua, mais eficaz. Acho que ainda não aprendi a conciliar trabalho, amigos, livros e séries de tv. Sempre acabo dando mais atenção a um do que a outro e depois tenho que ficar correndo como louca tentando dar conta de tudo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Meme Literário de Um Mês - Dia 20


Dia 20 - Você gosta de poesias? Qual o seu poeta ou poema favorito?

Acho que esta será a resposta mais curta. Não sei. Nunca leio poesias e toda vez que tentei não entendi. Não consigo ler na cadência necessária e na minha mente fica tudo em um ritmo seco e quadrado, ou seja, estranho e sem atrativos (para não falar incompreensível). Sem falar que metade do sentido que os poetas tentam colocar nas suas palavras passam batido por mim. Não consigo captar o que eles querem dizer, é uma tristeza só (a minha incompetência, não os temas das poesias)!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Meme Literário de Um Mês - Dia 19




Dia 19 - Qual é o livro que você leu, gostou e recomenda para todo mundo ler também?

Acho que respondi essa pergunta na meme 10 Livros em 10 Dias. E eu não poderia ter sido mais sincera. São dois os livros que eu mais recomendo: Ninja e As Brumas de Avalon. Amo os dois de todo o coração.
Há outros que recomendo dependendo do gosto literário da pessoa com quem estou falando (porque livro bom deve ser disseminado). Mas acho que não há ainda nem uma pessoa sequer com quem eu tenha falado de livros que não tenha indicado esses dois.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Meme Literário de Um Mês - Dia 18



Dia 18 - Você lê livros que não são para sua idade? (Como livros infanto-juvenis ou YA para quem é adulto, ou livros adultos para quem é adolescente)

Com certeza. A primeira série literária que eu li foi As Brumas de Avalon, aos 8 anos de idade. Aos 12 11 eu li Feliz Ano Velho, do Marcelo Rubens Paiva. E por aí vai.
Atualmente com três décadas nas costas, tenho lido bem mais infanto-juvenis (Harry Potter e afins), YA (houve uma enxurrada em nossas livrarias...coisas de louco!) e livros de fantasia do que livros adultos (embora haja  livros de fantasia incrivelmente maduros por aí), mas a verdade é que eu gosto de ler. Ponto. O que cair na minha mão e chamar a minha atenção eu leio, não me importo muito com a faixa etária para o qual ele é destinado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meme Literário de Um Mês - Dia 17



Dia 17 - Cite um livro que você achou que iria gostar e acabou não gostando. Fale sobre ele.

Aqui a dificuldade é decidir um único livro. O que tem de livro que eu achei que iria amar e acabei odiando*...
Mas vou citar um que eu queria muito ter gostado, porque nunca vi uma única pessoa falar mal desse livro. Tem até o dia da toalha em homenagem ao escritor do bendito!
Pois é, estou falando nada mais nada menos do que O Guia dos Mochileiros das Galáxias. Eu odiei o livro. Li forçada, só porque comprei a coleção inteira (e ainda tenho outros quatro me esperando em casa...socorro!!!!).
Fiquei particularmente decepcionada porque todo mundo falava muito bem. E tudo o que eu consegui achar foi enrolado, chato, estapafúrdio demais e outras coisas do estilo.
É preciso lembrar que eu não gosto de comédias e O Guia é sobretudo cômico e recheado de referências. Sei lá, não foi para mim. Tanto que recentemente assisti ao filme e foi uma experiência bem menos sofrível, já que foram só duas horas e acabou, enquanto o livro demorou muito mais para acabar o tormento. Horas da minha vida que não vou recuperar.

____
*
Good Omens (Tery Pratchett e Neil Gaiman)
A Descoberta do Chocolate (James Runcie)
Fallen (Lauren Kate)
O Momento Culminante (Roberto Freire)
Os Crimes do Mosaico (Giulio Leoni)
Atlantis (David Gibbins)
O Último Merovíngio (Jim Hougan)
Blood and Chocolate (Anette Curtis Klause)
Death's Daughter (Amber Benson)

(e esses são só os exemplos recentes, dos últimos dois anos)